16 de setembro de 2010

Mais perto





Danço no fumo do jasmim, perco-me pelas palavras do génio morto.
Ao som da música, isolo-me enquanto procuro o caminho para o fim, entretanto a janela da sala, sem cortinas, permite que a minha desordem seja expiada, como se de uma atrocidade se tratasse, por vizinhos sedentos de assuntos para as conversas das próximas vinte e quatro horas e mesmo assim, recuso-me a acreditar que o amor nos separe.
Gela-me a proximidade que às vezes temos e não, não existem almas mortas... Existem sim as almas dos mortos, mas isso tu já sabias.