3 de novembro de 2010
24 de setembro de 2010
16 de setembro de 2010
Mais perto
Danço no fumo do jasmim, perco-me pelas palavras do génio morto.
Ao som da música, isolo-me enquanto procuro o caminho para o fim, entretanto a janela da sala, sem cortinas, permite que a minha desordem seja expiada, como se de uma atrocidade se tratasse, por vizinhos sedentos de assuntos para as conversas das próximas vinte e quatro horas e mesmo assim, recuso-me a acreditar que o amor nos separe.
Gela-me a proximidade que às vezes temos e não, não existem almas mortas... Existem sim as almas dos mortos, mas isso tu já sabias.
Ao som da música, isolo-me enquanto procuro o caminho para o fim, entretanto a janela da sala, sem cortinas, permite que a minha desordem seja expiada, como se de uma atrocidade se tratasse, por vizinhos sedentos de assuntos para as conversas das próximas vinte e quatro horas e mesmo assim, recuso-me a acreditar que o amor nos separe.
Gela-me a proximidade que às vezes temos e não, não existem almas mortas... Existem sim as almas dos mortos, mas isso tu já sabias.
Musicas:
Atrocity Exhibition,
Closer,
Joy Division
13 de setembro de 2010
21 de junho de 2010
“Everything Is Allright When Your Down”, ou, como tudo começou
Corria o ano 1988 e em Alvalade um tipo de 14 anos (moi même) recebia a sua primeira aparelhagem, tinha acabado o nono ano e seguia para o 10º, mudança importante, saía dos externatos por onde lhe tinha corrido a vida e seguia para um liceu. O D. Pedro V havia sido a escolha, em parte, porque a maior parte dos seus amigos iriam para lá, mas também porque existia uma necessidade crescente de quebrar rotinas e afastar-me, a uma distância segura, do bairro onde nasci e cresci, Alvalade.
Até então, a vida era feita com um rádio gravador de cassetes que havia sido oferecido ao meu pai, provavelmente com poucos mais anos que os meus 14, pelo pai dele. Neste rádio tudo se fazia, bela máquina que era, gravava programas de rádio, o áudio dos videoclips da televisão, por isso, como a qualquer pessoa da minha geração as cassetes eram o meio mais prático e mais acessível para ouvir e passar musica aos amigos.
Quis o destino, que é como quem diz os gostos pessoais, que comprasse, para comemorar, uma cassete, um vinil e um cd para inaugurar a aparelhagem em condições. Não iria conspurcar tão valioso elemento com cassetes rodadas e gastas, assim dirigi-me ao Nice Price (se a memória não me engana), que era uma loja/clube de vídeo que ficava na Av. da Igreja e comprei: “Barbed Wire Kisses” dos The Jesus and Mary Chain (cassete), “101” dos Depeche Mode (duplo Vinil) e, ironia suprema, “Wide Awake in América” dos U2 (EP, cd).
Dos três exemplares apenas os dois primeiros se mantém na minha colecção, porque será? :)
Até então, a vida era feita com um rádio gravador de cassetes que havia sido oferecido ao meu pai, provavelmente com poucos mais anos que os meus 14, pelo pai dele. Neste rádio tudo se fazia, bela máquina que era, gravava programas de rádio, o áudio dos videoclips da televisão, por isso, como a qualquer pessoa da minha geração as cassetes eram o meio mais prático e mais acessível para ouvir e passar musica aos amigos.
Quis o destino, que é como quem diz os gostos pessoais, que comprasse, para comemorar, uma cassete, um vinil e um cd para inaugurar a aparelhagem em condições. Não iria conspurcar tão valioso elemento com cassetes rodadas e gastas, assim dirigi-me ao Nice Price (se a memória não me engana), que era uma loja/clube de vídeo que ficava na Av. da Igreja e comprei: “Barbed Wire Kisses” dos The Jesus and Mary Chain (cassete), “101” dos Depeche Mode (duplo Vinil) e, ironia suprema, “Wide Awake in América” dos U2 (EP, cd).
Dos três exemplares apenas os dois primeiros se mantém na minha colecção, porque será? :)
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